Deste da Década de 90 do século XIX, quando assumiram a liderança da América após o golpe republicano no Brasil, os estado-unidenses usam o seu "Big Stick" para controlar seus vizinhos e assim fazer a América de seu quintal, sendo o Canadá o Jardim.
Agora no século XXI presenciamos grandiosos acontecimentos de forma que pensamos “até onde vai isso tudo?”. Assistimos os homens mais odiados do Mundo saírem da Casa Branca sem aplausos e vimos no lugar deles entrar um homem negro, jovem e sorridente, o Presidente que o mundo desejou: Barack Obama. Em uma de suas primeiras ações foi decretar o fim da prisão que tornou-se um dos símbolos da Política do “Big Stick” na América – latina, a Base militar e Prisão em que os direitos Humanos não existem e que está fora da jurisdição do Tribunal de Haia, Guantánamo - Cuba, deverá estar desativada em um ano. Mas será esse o inicio de uma nova era americana? O fim do império? Ou um arrependimento repentino?
Obama é tudo o que nós queríamos, mas ele ainda é americano, e isso não pode ser esquecido jamais. Os Estado-unidenses em nome da Democracia invadiram o Iraque, arrebentaram com o que ainda tinha do Afeganistão, e aqui na América tentaram derrubar o presidente Hugo Chaves em 2002, promoveram golpes militares no Brasil, Argentina, Chile, Peru e outros. No Vietnam então, queimaram, estupraram, chacinaram, promoveram massacres, torturas e nunca responderam por isso, até mesmo tentaram invadir Cuba para derrubar o Regime Socialista de Castro, hoje, ainda indignados com a derrota humilhante mantém o cruel embargo econômico que estrangula a economia da Ilha. Então “eles” não são exatamente pessoas em que devemos apostar tantas fichas ainda mais com o passado de total intolerância a autodeterminação dos povos.
É ótimo ouvir da boca da secretária de estado americana, Hilary Clinton, que os Estados Unidos pretendem se reaproximar dos latinos, nos resta agora saber como será essa reaproximação. O mundo espera que esses Democratas sejam diferentes dos que fizeram a guerra do Vietnam. E o grande desafio do novo presidente é corresponder a expectativas do mundo e dos Estados Unidos, o mundo quer um estados unidos menos imperialista, mais humano, mais democrático para com as outras idéias, e os americanos desejam se manter no poder mundial. Torceremos para que Obama seja o Presidente que humanizou o Sistema e a maior nação do mundo, não torceremos pelo completo sucesso dele, pois isso significaria mais um século de poder para eles e de escravidão para nós. Ele é uma janela aberta na grande muralha política americana. Mas ele ainda tem um defeito...É Estado-unidense.
Mas o que nos dirá se ele é o que esperamos ou não serão os primeiros dois anos de governo. Bom será se ele não se curvar quando estiver no poder e nem seja traído pelo próprio partido, em quanto isso só nos resta esperar, e torcer para que ele seja aquele Obama que tantos comemoraram. Obama, Yes We Can confiar em vc?
Daniel da Costa Gaspar
Contato: Dan.ujs@hotmail.com
Creio q não fui muito feliz em expressar exatametne oq eu qria...mas adoraria ouvir susgestões
ResponderExcluirAbraços
Totalmente excelente.
ResponderExcluiròtimo texto, ótimo posnto de vista, explanou bem os fatos e deixou as expectativas bem claras.
Eu quero mais!
Adorei o texto, e concordo com praticamente tudo (não to muito "on" pra dizer que concordo com tudo rsrs).
ResponderExcluirAgora é esperar e ver se o Tio Sam vai mesmo mudar sua imagem ^^
(Eu sinceramente espero que sim)
Gostei do texto, também concordo que o mundo está voltado para Obama,mas que devemos esperar para sabermos se ele realmente mudará a imagem dos Estados Unidos em todas estas questões,torcemos por ele porque agora mais q nunca percebemos o quanto o mundo é, talvez não somente dependente, mas literalmente globalizado, onde uma economia está ligada a outra.E essa crise americana mostrou isso.
ResponderExcluirQuanto a Hugo Chaves, até eu quero-lo, a América Latina não precisa mais de ditadores!
“Quando a lógica predominante é a de que alguém só consegue ganhar quando os demais perdem, o resultado é que as pessoas passam a achar que podem ser livres apenas de portas fechadas. O que gostaríamos de opor a essa idéia individualista é a possibilidade de pensar que, ainda hoje, apesar das assimetrias e desigualdades do capitalismo, podemos aprender a nos organizar de um jeito diferente e reaprender a conviver. A convivência é o ponto central da política em um sentido muito antigo, do qual já falava Sócrates. Como todos os atores, tão diferentes, podem conseguir a felicidade e a plenitude no meio de todos, no espaço restrito da pólis? A ideia de democracia (...) é mais profunda que uma noção de igualdade: é a ideia de que somos todos diferentes.”
ResponderExcluir→ Tá d+ Dan! A tua cara! ¦D
ResponderExcluirSuas idéias estão claríssimas. Num texto bem escrito e organizado! Interessante, seu artigo sobre o Obama conseguiu expressar, na medida exata, o que penso sobre ele, seu governo, expectativas e o futuro para as nações no mundo! Continue nos presenteando com suas idéias brilhantes, e seus textos muito bem escritos! D+! Beijos, Robson Mello.
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